Saturday, September 10, 2011

Todo mundo fotografando

O que me chamou mesmo a atenção no desfile de sete de setembro foi a disposição de fotografar do público. Todo mundo fotografando! E muito!!!
Foto: Juciara Nogueira

Monday, August 22, 2011

Hino ao Senhor do Bonfim



Em 1923 a Igeja do Bonfim recebeu a Sagração do altar e do edifício e a colina do Bonfim recebeu o título de Colina Sagrada. Neste ano a comissão dos festejos pela Independência da Bahia encomendou a Arthur Salles um hino ao Senhor do Bonfim que se tornou muito popular, embora a última estrofe tenha sido substituída e o hino passou a ser assim:

Glória a ti neste dia de glória
Glória a ti Redentor, que há cem anos
Nossos pais conduziste à vitória,
Pelos mares e campos baianos.

Dessa sagrada colina,
Mansão da misericórdia,
Dá-nos a graça divina
Da justiça e da concórdia.

Glória a ti! Dessa altura sagrada
És o eterno farol, és o guia,
És Senhor, sentinela avançada,
És o guarda imortal da Bahia.

Dessa sagrada colina,
Mansão da misericórdia,
Dá-nos a graça divina
Da justiça e da concórdia.

A teus pés que nos destes o direito
A teus pés que nos destes a verdade
Canta e exulta num fervido preito
Alma e festa da tua cidade.

(Sobre o assunto e a Igreja do Bonfim, ver: SANTANA, Mariely Cabral. Alma e festa de uma cidade: devoção e construção da colina do Bonfim. Dissertação apresentada ao programade Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo da UFBA. Salvador, 2007).

Monday, July 11, 2011

Maffesoli e "A contemplação do mundo"
Muito me alegra ter tempo, paz e sossego para poder abrir um livro querido e reler algum trecho. Em A contemplação do mundo, de Michel Maffesoli, encontrei grifado há anos o seguinte:
"[...] o ambiente não é uma simples coisa inerte. Certamente, é composto de espacialidade: são os lugares, os monumentos, as ruas, mas ao mesmo tempo, segundo a expressão consagrada, esses lugares possuem um gênio, o genius loci. Esse gênio lhes é dado por construções imaginárias, sejam elas contos e lendas, memórias escritas ou orais, descrições romanescas ou poéticas. É tudo isso que faz com que o estático espacial se anime e anime, stricto sensu, dá-se-lhe vida e ele vivifica".  (MAFFESOLI, Michel. A contemplação do mundo. Porto Alegre: Artes e Ofícios, 1995, p. 116).

Foto: Juciara Nogueira 
Painel de Azulejos da Ordem Terceira de São Francisco (detalhe), Salvador - BA. O painel veio de Portugal para ser montado em Salvador. Retrata cenas do cortejo de Dom José e Dona Maria Ana de Bourbon pelas ruas de Lisboa, em 1829. São especialmente importantes por trazerem vários aspectos da cidade que foi parcialmente destruída pelo terremoto de 1755.

Wednesday, October 13, 2010

A Bahia de Jubiabá em fotografias de Pierre Verger

Minha dissertação intitulada A Bahia de Jubiabá em fotografias de Pierre Verger foi escrita como parte das atividades do Mestrado em Artes Visuais que cursei na Escola de Belas Artes da Universidade Federal da Bahia, tendo como orientador o professor Dr. Eugênio de Ávila Lins.
Defendida em 2005, apresenta múltiplos aspectos vinculados à comunicação, fotojronalismo, cultura baiana, artes, literatura... já apresentando o caráter interdisciplinar que sempre me interessou. Sobre a dissertação, vai aqui o resumo, em português e francês:

Esse trabalho visou estabelecer relações entre as fotografias que compõem o livro Retratos da Bahia, feitas entre 1946 e 1951 por Pierre Verger e o romance Jubiabá, publicado em 1935, por Jorge Amado, partindo do princípio de que ambos tratam da cidade de Salvador e têm o homem do povo e sua existência como temática principal. Fruto de uma pesquisa comparativa e interdisciplinar, buscou destacar padrões capazes de identificar, nas fotografias de Verger, elementos intrinsecamente relacionados a valores e práticas presentes em Jubiabá, considerando a importância do movimento modernista e o papel da indústria cultural, destacado as práticas adotadas nas revistas O Cruzeiro e A Cigarra, especificamente na década de 1940. Nesse processo, a pesquisa apontou elos entre as fotos apresentadas em Retratos da Bahia e as publicadas nas revistas O Cruzeiro e A Cigarra, entre 1946 e 1951, evidenciando a importância do trabalho fotojornalístico de Verger para a divulgação, em nível nacional, de todo um referencial iconográfico próprio da capital baiana que, sob muitos aspectos, aproxima-se dos referenciais presentes em Jubiabá. Tendo como base signos figurativos e verbais, a análise iconográfica e iconológica realizada priorizou fotografias selecionadas a partir da comparação de padrões presentes nas duas obras, destacando a contribuição de Verger para a afirmação de toda uma identidade visual própria da cidade da Bahia.
Ce travail a pour objectif d´établir des liens entre les photographies qui constituent le livre Retratos da Bahia (Portraits de Bahia) prises entre 1946 et 1951 par Pierre Verger et le roman Jubiabá, publié en 1935 par Jorge Amado, en partant du principe que tous les deux traitent du sujet de la ville de Salvador et ont comme thème principal l´homme du peuple et son existence. Fruit d´une recherche comparative et interdisciplinaire, j´ai cherché à détacher des normes capables d´identifier dans les photos de Verger des éléments intrinsèquement liés aux valeurs et aux pratiques présentes dans Jubiabá, en considérant l´importance du mouvement moderniste et le rôle de l´industrie culturelle, vu les pratiques adoptées dans les revues O cruzeiro (La croisière) et A Cigarra (La cigale), plus spécifiquement durant la décennie de 1940. Selon ce procédé, la recherche a souligné des liens entre les photos présentées dans Portraits de Bahia et celles publiées dans les revues O cruzeiro et A Cigarra, entre 1946 et 1951, mettant en évidence l´importance du travail photojournalistique de Verger lors de la diffusion à un niveau national de tout un système de référence iconographique propre à la capitale bahianaise qui, sous de nombreux aspects, se rapprochent des références présentes dans Jubiabá. Ayant comme base des signes figuratifs et verbaux, l´analyse iconographique et iconologique réalisée a valorisé des photographies selectionnées à partir de la comparaison des normes présentes dans les deux oeuvres, soulignant la contribution de Verger à l´affirmation de toute une identité visuelle propre à la ville de Bahia.

Wednesday, October 06, 2010

Liberdade, liberdade

Foto: Juciara Nogueira
A presença da arte nos espaços urbanos muitas vezes é pontuada pela beleza e convida à reflexão. Na foto, detalhe de um trabalho realizado pelo artista plástico Bel Borba, em Jaguaribe, Piatã.


Wednesday, August 04, 2010

Com o celular

Foto: Juciara Nogueira
Fotografar com o celular: além de ser rápido e prático, é divertido. Esta é da série pelas ruas da cidade (no caso, Salvador).


Imagem e poesia


Blanco

Octavio Paz

Me vejo no que vejo
Como entrar por meus olhos
Em um olho mais limpido
Me olha o que eu olho
É minha criação
Isto que vejo
Perceber é conceber
Águas de pensamentos
Sou a criatura
Do que vejo.

Me vejo

Fotos: Juciara Nogueira

no que


vejo







Monday, March 15, 2010

Palestra em Conceição do Coité


A convite da professora Hanayana Brandão, estive em Conceição do Coité para realizar as palestras Contribuição da fotografia para a linguagem audiovisual e Composição fotográfica na era digital. Os eventos foram na Universidade Estadual da Bahia UNEB Campus XIV.
Sobre o assunto, os universitários postaram no blog conexaosisal. Na foto, alguns alunos com a professora, que está concluindo o Mestrado Multidisciplinar em Cultura e Sociedade na Universidade Federal da Bahia.