Construído a partir de 1583 em posição estratégica – ocupa o outeiro no extremo da Península Itapagipana, fechamento da Baía de Todos os Santos. Foi local de importância para a resistência aos holandeses em 1624 e 1638. Encanta pela vista paradisíaca da entrada da Baía de Todos os Santos, tendo de um lado Salvador e, do outro, a Ilha de Itaparica.
Tuesday, October 24, 2006
Jayme Fygura, o cara
Com um pouco de sorte qualquer um pode ver passar, pelas ruas do centro de Salvador, Jayme Fygura. Em Jayme o artista e sua obra tornam-se um só: ele, encrustrado em sua arte, ela, fazendo de sua vida uma reverência. Um cavaleiro contemporâneo, que avança em meio a multidão anônima, um guerreiro atemporal que abre seus caminhos e deixa-se levar em vigorosa comunhão.
Artesanato - Pelourinho
Mulheres grávidas de luz, espiam da janela o povo do mundo que passa pelas ruas do Pelô.
A cidade de Jaguaripe e seu patrimônio arquitetônico
Jaguaripe fica a 240 km de Salvador e foi o primeiro município criado no Recôncavo Baiano, com o nome de Vila de Nossa Senhora da Ajuda de Jaguaripe, conforme Carta Régia de 27/12/1693. Já em 1613 era sede da paróqia de Nossa Senhora da Ajuda e sua posição geográfica privilegiada no Recôncavo fez com que a vila prosperasse rapidamente, servindo como porto para carregar caravelas com produtos da região. A invocação a Nossa Senhora da Ajuda era muito comum em Portugal e no Brasil seu culto foi muito divulgado pelos jesuítas. Em 1859, o Imperador D. Pedro II passou por Jaguaripe, onde visitou a matriz de Nossa Senhora da Ajuda.
Primeira foto: 1990. Segunda foto: 2000.
A Casa de Câmara e Cadeia de Jaguaripe foi construída entre o final do século XVII e início do século XVIII . Localiza-se em terreno em declive, sendo que a parte superior apresenta-se em dois pisos e a parte que dá para o rio apresenta-se em quatro. No subsolo, por muito tempo, os condenados pela justiça de Jaguaripe aí eram encarcerados. Quando a maé enchia, as águas invadiam a prisão, ficando os presos mergulhados até a altura do peito.
A implacável justiça de Jaguaripe, no período colonial, era tão temida que por muito tempo a pior praga que se rogava em uma pessoa na região resumia-se em uma frase:
"que a justiça de Jaguaripe te persiga!" (AUGUSTO, Lamartine. Porta do sertão. 1 ed. Nazaré: Tipografia do Aprendizado Manoel Clemente Caldas, 1996).
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