Maffesoli e "A contemplação do mundo"
Muito me alegra ter tempo, paz e sossego para poder abrir um livro querido e reler algum trecho. Em A contemplação do mundo, de Michel Maffesoli, encontrei grifado há anos o seguinte:
Muito me alegra ter tempo, paz e sossego para poder abrir um livro querido e reler algum trecho. Em A contemplação do mundo, de Michel Maffesoli, encontrei grifado há anos o seguinte:
"[...] o ambiente não é uma simples coisa inerte. Certamente, é composto de espacialidade: são os lugares, os monumentos, as ruas, mas ao mesmo tempo, segundo a expressão consagrada, esses lugares possuem um gênio, o genius loci. Esse gênio lhes é dado por construções imaginárias, sejam elas contos e lendas, memórias escritas ou orais, descrições romanescas ou poéticas. É tudo isso que faz com que o estático espacial se anime e anime, stricto sensu, dá-se-lhe vida e ele vivifica". (MAFFESOLI, Michel. A contemplação do mundo. Porto Alegre: Artes e Ofícios, 1995, p. 116).
Foto: Juciara Nogueira
Painel de Azulejos da Ordem Terceira de São Francisco (detalhe), Salvador - BA. O painel veio de Portugal para ser montado em Salvador. Retrata cenas do cortejo de Dom José e Dona Maria Ana de Bourbon pelas ruas de Lisboa, em 1829. São especialmente importantes por trazerem vários aspectos da cidade que foi parcialmente destruída pelo terremoto de 1755.